Um estudo conduzido por pesquisadores das Universidades Johns Hopkins e da Califórnia (EUA) – destaque em edição do periódico científico Nature Neuroscience – concluiu que a cafeína possui uma propriedade capaz de consolidar memórias no cérebro.

A pesquisa envolveu 100 pessoas e, no primeiro experimento, os participantes assistiram à uma exibição de imagens. Após a tarefa, metade deles ingeriu uma pílula com 200 miligramas de cafeína, enquanto a outra metade ingeriu uma pílula sem nenhuma substância (placebo).

No dia seguinte a essa atividade, todos os participantes foram submetidos a mais uma exibição de imagens, sendo que as imagens vistas no dia anterior apareceram misturadas às novas. A partir daí, os envolvidos tinham que classificar as fotos que viam como ‘novas’, ‘velhas’ ou ‘semelhantes às primeiras fotos vistas’.

O desempenho dos voluntários mostrou aos pesquisadores que aqueles que haviam ingerido a pílula de cafeína apresentaram maior capacidade de apontar, com exatidão, quais imagens haviam sido vistas no dia anterior (‘velhas’) e quais apenas se pareciam com elas.

Os participantes que tomaram o placebo tendiam a apontar de forma errada as imagens, afirmando que as fotos parecidas eram as que haviam sido vistas no primeiro experimento. Doses inferiores a 200 miligramas não surtiram o mesmo efeito.

Ressaltamos que, de acordo com os pesquisadores, antes de garantir que a cafeína seja capaz de consolidar memórias, serão necessários mais testes.

Fonte: UOL Notícias

Café Meridiano, um jeito café de fixar memórias.