
Por que o café está tão caro? Entenda os motivos da alta.
Se tem algo que não queremos ver subir, é o preço do café. Mas, está todo mundo perguntando: por que o café está tão caro? Nos últimos 12 meses, os valores aumentaram cerca de 33%, e a previsão para 2025 não é animadora.
Sabemos o quanto esse aumento impacta seu dia a dia, e queremos explicar por que isso está acontecendo e como isso afeta toda a cadeia produtiva, inclusive nós, que trabalhamos diariamente para levar o melhor café até você.
Clima, mercado internacional e custos de produção: os grandes vilões
O clima tem sido um fator decisivo na alta dos preços. Secas prolongadas, além de geadas e falta de água, reduziram drasticamente a produção de café, principalmente do arábica, mais sensível a variações climáticas. Com menor oferta, os preços naturalmente sobem.
Além disso, os preços do café são definidos nas bolsas de Nova York (arábica) e Londres (conilon), tornando o mercado suscetível à especulação e à oscilação internacional. A baixa produção em outros países produtores, como o Vietnã – maior produtor mundial de conilon – também agravou o cenário, impulsionando ainda mais os valores globais.
Os custos de produção também pesam no preço final. Fertilizantes e combustíveis ficaram mais caros, encarecendo toda a cadeia produtiva, desde o plantio até o transporte. Paralelamente, a demanda global por café continua crescendo, intensificando a pressão sobre os preços.
Arábica x Conilon: diferenças e impacto no bolso
O arábica teve queda na produção, tornando-se ainda mais caro. Já o conilon, mais resistente a variações climáticas, teve melhor desempenho, mas a alta demanda internacional também elevou seus preços. Esse desequilíbrio afeta diretamente os valores praticados no mercado interno e externo.
Como isso afeta você, consumidor, e o que esperar do futuro?
Com o quilo do café tradicional saltando de R$ 30 para até R$ 70+, muitos consumidores buscam alternativas, optando por marcas mais acessíveis ou até migrando para cafés superiores, buscando um melhor custo-benefício. Esse comportamento reflete diretamente nas vendas e na forma como o mercado se adapta.
O setor de café passa por ciclos. A safra de 2025 deve continuar limitada, mas há expectativas de recuperação para 2026, com ampliação da produção, melhor produtividade, condições climáticas mais favoráveis e novas variedades de café mais resistentes.
Compromisso com a transparência
Diante desse cenário desafiador, nós, do Café Meridiano, reafirmamos nosso compromisso com a transparência e a colaboração com nossos clientes. Estamos constantemente buscando soluções para minimizar os impactos, ajustando estratégias e explorando alternativas de abastecimento sem abrir mão da qualidade que você conhece e confia.
Enquanto atravessamos essa fase, seguimos dedicados a oferecer a você o melhor do café brasileiro, valorizando cada detalhe do processo, da lavoura até a xícara.